Maior campeã do Carnaval, a escola de Madureira levantou o público. Renato e Márcia Lage levaram para a Avendia o respeito do baobá, árvore de origem africana de grande importância material e espiritual, o relacionando com as raízes da fundação da Portela
O enredo assinado por Renato e Márcia Lage foi a respeito do baobá, árvore de origem africana de grande importância material e espiritual, o relacionando com as raízes da fundação da Portela. A árvore tem período de vida superior a cem anos está relacionada a sabedoria, sobrevivência e resistência. A agremiação completará seu centenário no ano que vem.
Em seu segundo ano à frente da Azul e Branco, o casal trouxe para a Avenida um desfile plasticamente exuberante. Além da grandiosidade das alegorias, a escola desfilou extremamente bem fantasiada. Há algum tempo, a Portela não apresentava uma magnitude tão grande na Marquês de Sapucaí.
O rendimento do carro de som da Portela foi bastante positivo. Comandado por Gilsinho, o samba-enredo, rendeu muito bem e foi bem cantado pelos componentes. A bateria comandada por mestre Nilo também cumpriu a sua missão de forma exemplar.
O carro abre-alas representou a cultura iorubá, trazendo a tradicional águia, símbolo da Portela. Tia Surica, ícone da Portela, foi destaque neste carro, representando o respeito à ancestralidade.
A Portela homenageou Monarco, que era seu presidente de honra e morreu em 2021 aos 88 anos. Instrumentos da bateria e roupas dos integrantes estamparam seu rosto. Ele também foi referência da última alegoria, que levou os baluartes da escola para avenida.
Fotos: