Rainha das rainhas, atriz relembra primeiro Carnaval na Avenida e comenta despedida de Paolla Oliveira.
Um dos maiores ícones do Carnaval carioca, Viviane Araujo entra mais uma vez na Marquês de Sapucaí para defender o posto de rainha das rainhas. À frente da bateria do Salgueiro, a atriz de 49 anos se prepara para cair no samba com a agremiação, que é a terceira a desfilar nesta segunda-feira (3). Sobre as expectativas para para este ano, a artista dá um spoiler: "O Salgueiro vem para brigar. A gente está buscando muito esse título".
Pronta para o momento especial que marca 30 anos desde seu primeiro desfile na Avenida, Viviane tem este dia como uma de suas memórias mais especiais. A atriz conta que seu pai, Josenir Guedes, falecido em 2013 após uma longa batalha contra uma anemia profunda, foi uma das figuras principais em sua estreia.
"São tantas memórias! Uma, que me marcou muito, foi no meu primeiro ano, minha primeira vez mesmo. Eu sozinha com meu pai, ele me deixando na concentração e eu sozinha para subir num carro. Claro que tinha gente da escola, mas fui, fiquei sozinha, desfilei sozinha, cheguei na dispersão sozinha. Meu pai estava lá, do lado de fora do portão, lá na na dispersão, me esperando. Eu logo avistei meu pai. Essa é uma memória muito forte que eu tenho", recorda.
Além deste, outro momento que se tornou marcante para a rainha de bateria aconteceu no ano de 2009, última vez em que o Salgueiro levou o título, com o enredo "Tambor", do carnavalesco Renato Lage.
Neste ano, a Vermelho e Branco da Tijuca defenderá o enredo "Salgueiro de Corpo Fechado", de autoria do carnavalesco Jorge Silveira, e promete brigar pelo título. Experiente no cargo, a intérprete de Rosana em "Volta por Cima", da TV Globo, entrega que tem uma superstição para entrar na Avenida. "Tenho fé. Eu acredito na minha fé, nos deuses, nos meus orixás também. Antes de entrar na Sapucaí, a gente pede proteção… faço minha minha reza", comenta.
Sem dar spoilers sobre sua fantasia, Viviane apenas adianta que o público pode esperar uma produção diferente. "É bem bacana, legal e diferente. É um pouco pesadinha, mas é bacana", diz ela, que participa de todo o processo criativo dos adereços.
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